Peço desculpas por não enviar o gabarito das atividades postadas anteriormente, mas tentarei disponibilizar sugestões de respostas para as próximas postagens. Este está sendo um ano de muito trabalho e pouco tempo. Conto com a compreensão de todos. 28/11/16.

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Avaliação para 5º e/ou 6º ano

Prova de Literatura – Professora: _________________ – Data: ____/_____/_____
Aluno(a): ____________________________________ nº: ______ Turma: ______

A causa da chuva
Não chovia há muitos e muitos meses, de modo que os animais ficaram inquietos. Uns diziam que ia chover logo, outros diziam que ainda ia demorar. Mas não chegavam a uma conclusão.
_ Chove só quando a água cai do telhado de meu galinheiro - esclareceu a galinha.
_ Ora, que bobagem! - disse o sapo de dentro da lagoa. - Chove quando a água da lagoa começa a borbulhar suas gotinhas.
_ Como assim? - disse a lebre. - Está visto que só chove quando as folhas das árvores começam a deixar cair as gotas d'água que têm dentro.
Nesse momento começou a chover.
_ Viram? - gritou a galinha. - O telhado de meu galinheiro está pingando. Isso é chuva!
_ Ora, não vê que a chuva é a água da lagoa borbulhando? - disse o sapo.
_ Mas, como assim? - tornou a lebre - Parecem cegos! Não vêem que a água cai das folhas das árvores?
                                                                                                                       Millôr Fernandes

1- O trecho do texto que indica um fato é
(A) “...começou a chover.” 
(B) “... diziam que ia demorar...”  
(C) “... que bobagem!”  
(D) “... diziam que ia chover...”

2- A ideia central do texto é apresentar uma discussão sobre
(A) o telhado do galinheiro.   (B) a chuva.   (C) a água da lagoa.   (D) as folhas das árvores.

3- A inquietação dos animais tem como causa
(A) a necessidade de águas nas árvores do lugar.  
(B) a expectativa de chuva no verão na lagoa.
(C) a ausência de água na lagoa onde moravam.      
(D) a falta de chuvas no lugar onde moravam.

Caverna
Houve um dia,
no começo do mundo
em que o homem
ainda não sabia
construir sua casa.

Então disputava
a caverna com bichos
e era aí sua morada.

Deixou para nós
seus sinais,
desenhos desse mundo
muito antigo.

Animais, caçadas, danças,
misteriosos rituais.

Que sinais
deixaremos nós
para o homem do futuro?
                     Roseana Murray. Casas. Belo Horizonte: Formato, 2004.

4- No último verso da segunda estrofe: ”e era aí sua morada, a expressão em destaque pode ser substituída por:  (A) sua casa.   (B) o homem.   (C) do mundo.   (D) com bichos.

Chegou a festa junina!
(Fragmentos)
Antes da era cristã, alguns povos antigos - persas, egípcios, celtas, sírios, bascos, sardenhos, bretões e sumérios - faziam rituais para invocar a fertilidade de suas plantações. Eles acendiam fogueiras para espantar os maus espíritos e desejavam obter uma boa safra. Isso acontecia em junho, época em que se inicia o verão no hemisfério norte. Esses festejos e perpetuaram. Mais tarde, passaram a ser seguidos não só pelos camponeses, mas também pelos homens da cidade na Europa. No entanto, os rituais eram considerados pagãos pela Igreja Católica. Como não era possível dar fim a uma tradição tão antiga, a Igreja adaptou essa celebração a seu calendário de festividades no século 4. Estava iniciada a Festa Joanina, que recebeu este nome em homenagem a São João Batista, um dos santos mais importantes celebrados em junho - os outros são Santo Antônio (no dia 13) e São Pedro (no dia 29).
(http://www.cienciahoje.uol.com.br)
5- A igreja adaptou os rituais a seu calendário de festividades porque
(A) deveria espantar os bons espíritos.  (B) queria perpetuar os festejos na Europa.
(C) desejava manter os rituais no hemisfério norte. 
(D) seria muito difícil romper com as antigas tradições.

6- Em “Esses festejos se perpetuaram.” , o trecho que mantém o sentido da  expressão em destaque é
(A) ... “persas, egípcios, celtas, sírios, bascos, sardenhos, bretões e sumérios - faziam rituais para invocar a fertilidade de suas plantações.”
(B) “Mais tarde, passaram a ser seguidos não só pelos camponeses, mas também pelos homens da cidade na Europa.”
(C) “Isso acontecia em junho, época em que se inicia o verão no hemisfério norte.”
(D) “Estava iniciada a Festa Joanina, que recebeu este nome em homenagem a São João Batista, ...”

Viagem de Bonde
(Fragmentos)
Era o Bonde Engenho de Dentro, ali na Praça Quinze. Vinha cheio, mas como diz, empurrando sempre encaixa. O que provou ser otimismo, porque talvez encaixasse metade ou um quarto de pessoa magra, e a alentada senhora que se guindou ao alto estribo e enfrentou a plataforma traseira junto com um bombeiro e outros amáveis soldados, dela talvez coubesse um oitavo. Assim mesmo, e isso prova bem a favor da elasticidade dos corpos gordos, ela conseguiu se insinuar, ou antes, encaixar. E tratava de acomodar-se gingando os ombros e os quadris à direita e à esquerda, quando o bonde parou em outro poste, e o soldado repetiu o tal slogan do encaixe. E foi subindo logo quem! uma baiana dos seus noventa quilos ... E aquela baiana pesava seus noventa quilos mas era nua, com licença da palavra, pois com tanta saia engomada e mais os balangandãs, chegava mesmo era aos cem...
(O Melhor da crônica brasileira. Raquel de Queiroz/Viagem de Bonde.Editora Olympio.Rio de Janeiro/1980.p.53)

7- O trecho que apresenta característica de humor é
(A) “Era o Bonde Engenho de Dentro, ali na Praça Quinze. Vinha cheio, mas como diz, ... “
(B) “Assim mesmo, e isso prova bem a favor da elasticidade dos corpos gordos, ela conseguiu se insinuar, ou antes, encaixar. “
(C) “E aquela baiana pesava seus noventa quilos mas era nua, com licença da palavra, pois com tanta saia engomada e mais os balangandãs, chegava mesmo era aos cem... “
(D) “quando o bonde parou em outro poste, o soldado repetiu o tal slogan do encaixe. “


8- O fato que justifica a fala da menina é
(A) os casais estarem dançando em pé. 
(B) o menino maluquinho estar dançando sentado no cavalo.
(C) a menina estar segurando a mão do maluquinho. 
(D) o cavalo estar com a pata mal colocada no chão.

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