Peço desculpas por não enviar o gabarito das atividades postadas anteriormente, mas tentarei disponibilizar sugestões de respostas para as próximas postagens. Este está sendo um ano de muito trabalho e pouco tempo. Conto com a compreensão de todos. 28/11/16.

terça-feira, 17 de abril de 2012

Exercícios orações subordinadas substantivas


Leia a tira a seguir, de Fernando Gonsales, e responda às questões 1 e 2.
     (Níquel Náusea — Nem tudo que balança cai. São Paulo: Devir, 2003. P. 12.)

1)      No 1º quadrinho da tira, na fala do beija-flor, há uma oração subordinada substantiva. Identifique-a e classifique-a.

2)      O humor da tira é construído a partir da quebra de expectativa provocada pela resposta negativa do ratinho.
a)      Qual era a expectativa do beija-flor ao fazer a pergunta ao ratinho?
b)      Por que o beija-flor é quem sai surpreendido nessa conversa?

Leia ou cante os versos da canção a seguir, de Tom Jobim e Vinícius de Moraes, e responda às questões de 3 a 6.
Eu sei que vou te amar
Eu sei que vou te amar
Por toda a minha vida eu vou te amar
Em cada despedida eu vou te amar
Desesperadamente, eu sei que vou te amar
E cada verso meu será
Prá te dizer que eu sei que vou te amar
Por toda minha vida

Eu sei que vou chorar
A cada ausência tua eu vou chorar
Mas cada volta tua há de apagar
O que esta ausência tua me causou

Eu sei que vou sofrer
A eterna desventura de viver
A espera de viver ao lado teu
Por toda a minha vida

3)      Observe o primeiro verso de cada uma das estrofes:
Eu sei que vou te amar
Eu sei que vou chorar
Eu sei que vou sofrer
Cada um desses versos é formado por duas orações, ligadas pela conjunção que. Esses períodos são compostos por coordenação ou por subordinação?

4)      O verbo saber é transitivo direto e, portanto, exige complemento.
a)      Qual é o objeto direto desse verbo em cada um desses períodos?
b)      O que a repetição dessa estrutura sintática sugere quanto aos sentimentos do eu lírico?
5)      O eu lírico dessa canção é correspondido no amor? Justifique a sua resposta com versos do poema.
6)      Explique o valor semântico das expressões adverbiais por toda a minha vida e desesperadamente,considerando o sentimento amoroso do eu lírico.

7)      Classifique sintaticamente as orações destacadas, interprete os provérbios populares e identifique em qual situação são utilizados:
a)      Não declares que as estrelas estão mortas só porque o céu está nublado.
b)      A árvore, quando está sendo cortada, observa com tristeza que o cabo do machado é de madeira.
c)      Dize-me com quem andas e dir-te-ei quem és.

8)      Classifique as orações subordinadas dos períodos abaixo em subjetiva, objetiva direta ou objetiva indireta.
a)      É necessário que se coma com moderação.
b)      Não sei se analiso esse novo cardápio.
c)      É importante que você cuide de sua saúde.
d)      O médico disse que ele deveria se alimentar melhor.
e)      Lembre-se de que esse restaurante nos pertence.
f)       Convenci meu filho de que muitos doces não fazem bem. 

9)      Classifique as orações subordinadas dos períodos abaixo em completiva nominal, apositiva ou predicativa.
a)      A verdade é que o teatro desenvolve a criatividade.
b)      Os profissionais de artes cênicas fazem a seguinte sugestão: que todos aprendam a liberar as emoções.
c)      Seu sonho era que a casa teatral fosse inaugurada.
d)      Os atores tem um único objetivo: que as pessoas gostem da apresentação.
e)      Quero a certeza de que você verá esse programa.
f)       Tenho a informação de que ele está trabalhando numa nova peça.

Interpretação de história em quadrinhos - 7º ano

                                                                    O Globo, Globinho, Rio de Janeiro, 13 out. 1996.

1)      Nas histórias em quadrinhos, o que os personagens falam é apresentado em balões de fala. Releia as falas do último quadrinho: “ Lembra-se quando pensamos que delegando funções a eles nós os faríamos se comportarem como adultos? Funcionou.”
Delegar funções = atribuir tarefas, deveres; encarregar de realizar certas ações.
a)      Pela história ficamos sabendo uma função que os pais delegaram aos filhos. Qual?
b)      Como essa função foi distribuída entre os dois filhos?
2)      Identifique, na discussão entre os dois irmãos, os argumentos que cada um usa:
a)      Que argumento o irmão usa para justificar que a irmã deve levar o lixo para fora, naquele dia?
b)      Que argumento a menina usa para rebater o argumento do irmão?
c)       O irmão concorda ou não com o argumento da irmã? Que novo argumento ele usa para defender seu ponto de vista?
3)      Os filhos discutem, brigam, acusando um ao outro. Para o pai, esse é um comportamento próprio de crianças e pré-adolescentes, ou é um comportamento de adultos? Justifique sua resposta.
4)      Com que objetivo os pais delegaram função aos filhos? Para o pai, esse objetivo foi alcançado? Por quê?
5)      História em quadrinhos é uma história contada por meio de palavras e de desenho. Observe e analise o que o desenho conta:
a)      No primeiro quadrinho, o que é que os dois irmãos estão lendo? Como eles estão se sentindo?
b)      No segundo e no terceiro quadrinhos, as expressões dos rostos, os gestos, as atitudes dos dois irmãos mostram o que eles estão sentindo: o que é?
c)       Enquanto o pai está falando com a mãe no último quadrinho, o que está acontecendo entre os dois irmãos? Como ficamos sabendo?

segunda-feira, 9 de abril de 2012

Interpretação de texto - 9º ano

Este é um poema sob forma de um repente nordestino. O “repente” é uma modalidade popular de poesia, cantado por violeiros. Ele obedece às regras de um tipo de estrofe chamado martelo alagoano, composto por dez versos, cuja última linha, obrigatoriamente, termina com a expressão martelo alagoano.
 
 
          Potira
Valdeck de Garanhuns
Dois amantes viviam a sonhar
bem felizes curtiam sua terra
mas um dia chegou a triste guerra
e o casal teve que se separar.
O guerreiro partiu para lutar
muito triste pois não era seu plano
a esposa ficou em desengano
coração apertado de sofrer
esperando o amado aparecer
pra cantar um martelo alagoano.
 
 
Prometeu que jamais ia chorar
esperando o regresso do amado
e seu pranto no peito estagnado
só com a morte iria derramar.
Todo dia Potira ia olhar
se seu índio surgia, mesmo insano
mas o rio revelava seu engano
e Potira voltava para a aldeia
pra sonhar sob a luz da lua cheia
e cantar seu martelo alagoano.
 
 
Essa índia sofreu e esperou
o regresso do índio tão querido
quando soube da morte do marido
todo pranto que tinha derramou.
Lá na beira do rio ela ficou
a chorar seu destino tão tirano
mas tupã o bondoso soberano
transformou suas lágrimas brilhantes
em milhões e milhões de diamantes
e o seu pranto em martelo alagoano.
Garanhuns Valdeck de. Mitos e lendas brasileiras em prosa e versos recontados por Valdeck de Garanhuns. Série Folia Popular, 1ª Ed., São Paulo, Moderna, 2007.)

 
1)      Marque a alternativa em que os fatos apresentados n poema que você acabou de ler estejam dispostos em ordem cronológica.
 I.            Potira olhava ao longe diariamente.
II.            Tupã valorizou o sofrimento de Potira.
III.            O índio exerceu a sua função de guerreiro.
IV.            O guerreiro e Potira se divertiam com frequência.
V.            Potira tem o eu coração estraçalhado.
a)      IV,III,V,I,II.
b)      III,IV,I,II,V.
c)       IV,I, III, V, II.
d)      I, IV, III, II, V.
e)      III, I, II, IV, V.
2)      No verso 4, “e o casal teve que se separar”, a expressão sublinhada indica
a)      Desejo.
b)      Vontade.
c)       Obrigação.
d)      Continuidade.
e)      Possibilidade.

3)      Alguns termos são utilizados para retomar palavras já mencionadas no texto e, assim, evitar a repetição desnecessária. Nos versos de 15 a 17, “Todo dia Potira ia olhar / se seu índio surgia, mesmo insano / mas o rio revelava o seu engano”, a palavra sublinhada retoma o seguinte termo:
a)      Potira.
b)      Índio.
c)       Insano.
d)      Rio.
e)      Engano.

4)      Dependendo do contexto, uma mesma palavra pode apresentar sentidos diferentes. Nos versos 19 e 20, “pra sonhar sob a luz da lua cheia / e cantar seu martelo alagoano”, a palavra destacada indica a adição de duas ações. Quanto aos versos 3 e 4 “mas um dia chegou a triste guerra / e o casal teve que se separar.”, a mesma palavra sublinhada estabelece, com o verso anterior, uma relação de sentido de
a)      Tempo.
b)      Condição.
c)       Comparação.
d)      Causa.
e)      Conseqüência.

5)      Pelo que você leu no poema só não se pode afirmar que
a)      A guerra é um FATO e a morte do índio, uma CONSEQUÊNCIA desse fato.
b)      A morte do índio é um FATO e a guerra, a CAUSA desse fato.
c)       A separação do casal é um FATO e as lágrimas de Potira, a  CONSEQUÊNCIA desse fato.
d)      A guerra é um FATO e o sofrimento de Potira, a CONSEQUÊNCIA desse fato.
e)      A morte do guerreiro é um FATO e o amor de Potira, a CAUSA desse fato.

6)      Marque a opção em que a substituição do termo sublinhado pelo que está indicado em seguida altera o sentido da frase.
a)      “a esposa ficou em desengano / coração apertado de sofrer” (versos 7 e 8) – desilusão.
b)      “mas o rio revelava seu engano / e Potira voltava para a aldeia” (versos 17 e 18) – encobria.
c)       “Essa índia sofreu e esperou / o regresso  do índio tão querido” (versos 21 e 22) – volta.
d)      “Lá na beira do rio ela ficou / a chorar seu destino tão tirano” (versos 25 e 26) – cruel.
e)      “mas Tupã o bondoso soberano / transformou suas lágrimas brilhantes” (versos 27 e 28) – deus.