Peço desculpas por não enviar o gabarito das atividades postadas anteriormente, mas tentarei disponibilizar sugestões de respostas para as próximas postagens. Este está sendo um ano de muito trabalho e pouco tempo. Conto com a compreensão de todos. 28/11/16.

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Resultado do concurso de redação

O resultado do Concurso de Redação será divulgado para os alunos e seus respectivos pais, durante evento que será realizado na escola no dia 10 de dezembro.
Assim que ocorrer a premiação divulgarei, aqui no blog, fotos do evento.

sábado, 26 de novembro de 2011

Projetos de 2011 - Eva

Com base na observação do comportamento dos alunos nos anos anteriores, sentimos a necessidade de desenvolver ações que despertassem valores centrados no respeito às diferenças e na valorização da amizade. Surgiu então a proposta de refletir, juntamente com os alunos, logo no início das aulas, algumas regras de convivência. Nascia aí o primeiro projeto pedagógico de 2011 — Conviver — que tinha como objetivo tratar de um problema freqüente no âmbito escolar: o bullyng.
Utilizando filmes, vídeos, músicas, textos, jogos e pesquisas realizadas na escola, os alunos tomaram conhecimento de que as “brincadeirinhas”, muitas vezes feitas por eles, podem se tornar um grande problema tanto pra quem sofre quanto para quem as pratica.

O Projeto Livro Coletivo surgiu da necessidade de estimular a leitura e a escrita além valorizar as produções textuais feitas pelos alunos no decorrer do ano letivo. A ideia era trabalhar gêneros textuais variados com atividades interdisciplinares envolvendo os demais projetos realizados na escola. Desta forma pretendíamos avaliar o quanto cada ação influenciou tanto na aprendizagem de conteúdos curriculares quanto na aquisição de valores éticos e sociais.
Pensando em sanar as dificuldades de leitura, escrita e interpretação de forma prazerosa, através de livros literários que despertem a sensibilidade do aluno para experimentar aventuras, fantasias e aprendizados que serão aproveitados, não só na vida escolar, como também na sua inserção como ser atuante no meio em que vive, atendendo às exigências da sociedade moderna, surgiu a ideia  de realizar o  Projeto Álbum de Figurinhas.
Para a montagem do álbum de figurinhas, foram selecionados alguns livros literários, adequados à idade dos estudantes do 6º ano, e colocados em uma caixa na biblioteca. Cada aluno poderia escolher um livro para ler e fazer uma resenha. Após a correção da resenha, o aluno receberia uma figurinha ilustrativa do livro lido.



terça-feira, 22 de novembro de 2011

Avaliação para 5º e/ou 6º ano

Prova de Literatura – Professora: _________________ – Data: ____/_____/_____
Aluno(a): ____________________________________ nº: ______ Turma: ______

A causa da chuva
Não chovia há muitos e muitos meses, de modo que os animais ficaram inquietos. Uns diziam que ia chover logo, outros diziam que ainda ia demorar. Mas não chegavam a uma conclusão.
_ Chove só quando a água cai do telhado de meu galinheiro - esclareceu a galinha.
_ Ora, que bobagem! - disse o sapo de dentro da lagoa. - Chove quando a água da lagoa começa a borbulhar suas gotinhas.
_ Como assim? - disse a lebre. - Está visto que só chove quando as folhas das árvores começam a deixar cair as gotas d'água que têm dentro.
Nesse momento começou a chover.
_ Viram? - gritou a galinha. - O telhado de meu galinheiro está pingando. Isso é chuva!
_ Ora, não vê que a chuva é a água da lagoa borbulhando? - disse o sapo.
_ Mas, como assim? - tornou a lebre - Parecem cegos! Não vêem que a água cai das folhas das árvores?
                                                                                                                       Millôr Fernandes

1- O trecho do texto que indica um fato é
(A) “...começou a chover.” 
(B) “... diziam que ia demorar...”  
(C) “... que bobagem!”  
(D) “... diziam que ia chover...”

2- A ideia central do texto é apresentar uma discussão sobre
(A) o telhado do galinheiro.   (B) a chuva.   (C) a água da lagoa.   (D) as folhas das árvores.

3- A inquietação dos animais tem como causa
(A) a necessidade de águas nas árvores do lugar.  
(B) a expectativa de chuva no verão na lagoa.
(C) a ausência de água na lagoa onde moravam.      
(D) a falta de chuvas no lugar onde moravam.

Caverna
Houve um dia,
no começo do mundo
em que o homem
ainda não sabia
construir sua casa.

Então disputava
a caverna com bichos
e era aí sua morada.

Deixou para nós
seus sinais,
desenhos desse mundo
muito antigo.

Animais, caçadas, danças,
misteriosos rituais.

Que sinais
deixaremos nós
para o homem do futuro?
                     Roseana Murray. Casas. Belo Horizonte: Formato, 2004.

4- No último verso da segunda estrofe: ”e era aí sua morada, a expressão em destaque pode ser substituída por:  (A) sua casa.   (B) o homem.   (C) do mundo.   (D) com bichos.

Chegou a festa junina!
(Fragmentos)
Antes da era cristã, alguns povos antigos - persas, egípcios, celtas, sírios, bascos, sardenhos, bretões e sumérios - faziam rituais para invocar a fertilidade de suas plantações. Eles acendiam fogueiras para espantar os maus espíritos e desejavam obter uma boa safra. Isso acontecia em junho, época em que se inicia o verão no hemisfério norte. Esses festejos e perpetuaram. Mais tarde, passaram a ser seguidos não só pelos camponeses, mas também pelos homens da cidade na Europa. No entanto, os rituais eram considerados pagãos pela Igreja Católica. Como não era possível dar fim a uma tradição tão antiga, a Igreja adaptou essa celebração a seu calendário de festividades no século 4. Estava iniciada a Festa Joanina, que recebeu este nome em homenagem a São João Batista, um dos santos mais importantes celebrados em junho - os outros são Santo Antônio (no dia 13) e São Pedro (no dia 29).
(http://www.cienciahoje.uol.com.br)
5- A igreja adaptou os rituais a seu calendário de festividades porque
(A) deveria espantar os bons espíritos.  (B) queria perpetuar os festejos na Europa.
(C) desejava manter os rituais no hemisfério norte. 
(D) seria muito difícil romper com as antigas tradições.

6- Em “Esses festejos se perpetuaram.” , o trecho que mantém o sentido da  expressão em destaque é
(A) ... “persas, egípcios, celtas, sírios, bascos, sardenhos, bretões e sumérios - faziam rituais para invocar a fertilidade de suas plantações.”
(B) “Mais tarde, passaram a ser seguidos não só pelos camponeses, mas também pelos homens da cidade na Europa.”
(C) “Isso acontecia em junho, época em que se inicia o verão no hemisfério norte.”
(D) “Estava iniciada a Festa Joanina, que recebeu este nome em homenagem a São João Batista, ...”

Viagem de Bonde
(Fragmentos)
Era o Bonde Engenho de Dentro, ali na Praça Quinze. Vinha cheio, mas como diz, empurrando sempre encaixa. O que provou ser otimismo, porque talvez encaixasse metade ou um quarto de pessoa magra, e a alentada senhora que se guindou ao alto estribo e enfrentou a plataforma traseira junto com um bombeiro e outros amáveis soldados, dela talvez coubesse um oitavo. Assim mesmo, e isso prova bem a favor da elasticidade dos corpos gordos, ela conseguiu se insinuar, ou antes, encaixar. E tratava de acomodar-se gingando os ombros e os quadris à direita e à esquerda, quando o bonde parou em outro poste, e o soldado repetiu o tal slogan do encaixe. E foi subindo logo quem! uma baiana dos seus noventa quilos ... E aquela baiana pesava seus noventa quilos mas era nua, com licença da palavra, pois com tanta saia engomada e mais os balangandãs, chegava mesmo era aos cem...
(O Melhor da crônica brasileira. Raquel de Queiroz/Viagem de Bonde.Editora Olympio.Rio de Janeiro/1980.p.53)

7- O trecho que apresenta característica de humor é
(A) “Era o Bonde Engenho de Dentro, ali na Praça Quinze. Vinha cheio, mas como diz, ... “
(B) “Assim mesmo, e isso prova bem a favor da elasticidade dos corpos gordos, ela conseguiu se insinuar, ou antes, encaixar. “
(C) “E aquela baiana pesava seus noventa quilos mas era nua, com licença da palavra, pois com tanta saia engomada e mais os balangandãs, chegava mesmo era aos cem... “
(D) “quando o bonde parou em outro poste, o soldado repetiu o tal slogan do encaixe. “


8- O fato que justifica a fala da menina é
(A) os casais estarem dançando em pé. 
(B) o menino maluquinho estar dançando sentado no cavalo.
(C) a menina estar segurando a mão do maluquinho. 
(D) o cavalo estar com a pata mal colocada no chão.